PRESERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA

PRESERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA
A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parque Metropolitano de Pituaçu


O Parque Metropolitano de Pituaçu, ou simplesmente Parque de Pituaçu, está localizado no bairro de Pituaçu, em Salvador, próximo à orla e à UCSal. Foi criado por decreto estadual em 1973 é a maior reserva ecológica da cidade de Salvador, Bahia.
Um dos principais pontos da cidade, com remanescentes de Mata Atlântica, é fonte lazer e turismo para a cidade com sua fauna eflora diversificadas, além da beleza da Lagoa de Pituaçu.
Em 2006, foram plantados no entorno da lagoa, exemplares de pau-brasil, aroeira, pau-pombo, jenipapeiro, cajá, mangaba, cedro eipês roxo e amarelo, visando a repor a área da mata perdida.
Está situado na orla marítima, com 425 hectares de área e um cinturão de Mata Atlântica, compondo o parque a lagoa de mesmo nome.
No Parque diversas atividades culturais são realizadas, se destaca a exposições de livros.

Lagoa
Dentro deste, localiza-se a Lagoa do Parque Metropolitano de Pituaçu, a maior da área metropolitana de Salvador. Têm 200 mil metros quadrados foi formado artificialmente em 1906, com a construção de uma barragem para o abastecimento de Salvador. A lagoapassou por um vasto processo de degradação que obrigou a suspensão, em 2002, do uso de suas águas para abastecimento. Hoje, a lagoa é um dos principais espaços públicos de lazer da cidade.
Bibliografia
§  CRAH
Além do lazer propriamente dito, dentro do parque e no seu entorno são praticados esportes de aventura como caminhadas, ecoturismo, bem como, moutain bike na sua ciclovia - que é praticamente um estradão e em suas diversas trilhas internas (single track) que acrescem cerca de 12 km ao circuito oficial. O Maior problema hoje são construções de grandes prédios que praticamente invadem a reserva e ainda a construção de uma nova avenida que deve cortar o parque, segundo projetos por viadutos, o que certamente interferirá no seu ecossistema.


 Parque de Pituaçu perdeu 58% da sua área original 

Parque Metropolitano de Pituaçu perdeu 275 dos seus 665 hectares desde que foi criado em 1973. A última “garfada” na área ocorreu no final de 2006, no “apagar das luzes” do governo Paulo Souto. Em decreto, assinado no mês de dezembro daquele ano, o então governador definiu os novos limites do parque com a justificativa de adequá-los ao que estava previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que passou a área para a categoria de parque urbano. Na época, o PDDU, que deverá ser sancionado, hoje, pelo prefeito João Henrique Carneiro, ainda passava por revisão.

No decreto, Paulo Souto refere-se ao fato de as novas poligonais terem sido “negociadas” entre o Estado e o Município, “consolidando áreas de propriedade das esferas de governo”. De acordo com o coordenador dePlanejamento da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente – Seplam, Fernando Teixeira, o objetivo era definir os limites precisos do parque enquanto área efetivamente de uso público. “A intenção do PDDU foi a de definir o limite físico do parque propriamente dito. As áreas já ocupadas foram mantidas para serem regularizadas em legislação posterior”, disse. 
Na prática, isso significou passar a régua na conta, excluindo as áreas já ocupadas, regularmente ou não, e com isso admitindo a incapacidade do governo de gerir a área, o que levou às sucessivas perdas, quer seja por invasões (de pobres e de ricos) que se consolidaram, quer seja por não ter resolvido a situação de antigos proprietários.
Os limites originais do parque iam do atual bairro do Imbuí até a Avenida Pinto de Aguiar e da Avenida Paralela até a orla, segundo Teixeira. A legislação que criou o parque previa a existência de áreas residenciais, esportivas e educacionais, o que teria justificado o surgimento do bairro do Imbuí, a instalação do Estádio de Pituaçu e da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), que recebeu, em doação, a área onde está instalado o campus de Pituaçu.
Gestão – A gestão do parque foi transferida da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Semarh em 2003. Mas, até hoje, o órgão não sabe qual a situação fundiária da área. Nem o superintendente de Conservação, Marcos Ferreira, nem a gestora do parque, Sara Alves, sabem, por exemplo, a quem passaram a pertencer os 275 hectares das áreas originalmente incluídas dentro do perímetro do parque. “Essas informações são essenciais para a gestão do parque, mas a Conder ainda não nos passou”, disse a gestora.
A Conder não fez os esclarecimentos solicitados pela reportagem de A TARDE. O técnico com quem estariam as informações pretendidas estava em missão fora da companhia na última sexta-feira.
Estudos– Em seu trabalho de conclusão do curso de Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a urbanista Jeruza Jesus do Rosário comparou os mapas da área dos anos de 92 e 2000. “É nítido o aumento da ocupação de áreas próximas ao parque”, disse.
O avanço da ocupação desordenada na região também foi assunto de estudo do engenheiro agrônomo Geneci Braz de Souza e do economista José Aroudo Mota. Segundo eles, em artigo da revista Economia, “em função da sua localização, o parque metropolitano de Pituaçu se traduz como um ativo natural frágil, estando sujeito a indicativos de risco ambiental: em seu entorno verifica-se a degradação das matas ciliares, a instalação de empreendimentos imobiliários e o avanço da ocupação desordenada do solo, evidenciando problemas de regularização fundiária, além de lançamento de lixo e esgotos”.

PARQUE SÃO BARTOLOMEU

PARQUE SÃO BARTOLOMEU

O Parque São Bartolomeu situa-se no Subúrbio Ferroviário, entre a Enseada dos Cabritos e o bairro de Pirajá. Ele é considerado a única reserva de Mata Atlântica em área urbana do Brasil.

Importante espaço de preservação ambiental, o parque guarda as simbologias da religião ancestral africana em suas árvores, águas e matas. Os adeptos do Candomblé usam o local para realizar oferendas aos caboclos e orixás, e há a cerca de 15 anos existiam romarias que reuniam o povo de santo para realizar rituais nas águas do parque. 
No Parque, está situada a Mata do Urubu, onde se instalaram os primeiros índios tupinambás e depois centenas de quilombolas. O Parque de São Bartolomeu também foi local da decisiva Batalha de Pirajá, onde se definiu a independência da Bahia.
O parque foi criado pelo Decreto Municipal 5363 de abril de 1978, o que garantiu o reconhecimento oficial dos valores científicos, ambientais, históricos, culturais, educativos, religiosos e turísticos daquele território. Contudo, muito ainda precisa ser feito para garantir sua preservação. Com a mudança de configuração urbanística da minoria, a região foi abandonada, sendo lembrada apenas como um espaço turístico destituído de seus significados culturais básicos. A região, terreno sagrado dos praticantes de candomblé e reserva de grande diversidade natural, está hoje entregue à insegurança, degradação causada pela população e falta de manutenção.



- OS ÍNDIOS E O PARQUE SÃO BARTOLOMEU 

Antes da chegada dos portugueses, e até dos africanos eram os indíos tupinambá, uma das tribos pertencentes ao grupo tupi-guarani, que habitavam a região do parque. Os tupi-guaranis povoaram todo o país no século 16 e tinham uma população média de um milhão de habitantes. Instalaram-se aqui após passar pela região costeira, vindos de onde viria a ser a colônia portuguesa. Eles acreditavam que o fim do mundo estaria próximo e migraram em direção à costa encontrando os portugueses que haviam acabado de atracar em terreno brasileiro.

- OS QUILOMBOS DE SÃO BARTOLOMEU


As matas de São Bartolomeu abrigaram os candomblés, que existem até hoje, os indígenas e o lendário Quilombo dos Urubus e suas manifestações, onde índios e negros se refugiavam contra perseguições

escravocratas. Nestas matas reuniram-se rebeldes que organizaram diversas revoltas libertárias no século XVII. A existência de quilombos, onde a cultura de origem africana, notadamente a religiosa, era praticada livremente, devido às características especiais da natureza naquela região, levaram as comunidades negras às matas de São Bartolomeu-Pirajá- atual Parque Metropolitano de Pirajá do qual o Parque São Bartolomeu é parte integrante- como um santuário do candomblé. Para a religião afro-brasileira, a natureza é sagrada, as divindades cultuadas são representadas por acidentes naturais e vivem nas cachoeiras, árvores, rios, manguezais, pedras, fogo, mar e vento. 

OUTROS INFORMAÇÕES

Atualmente, a área é bastante violenta, e não é aconselhável se arriscar sozinho num passeio por lá. Algumas iniciativas, contudo, vêm sendo tomadas na tentativa de revitalizar o parque. O Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (CEASB), uma ONG voltada para a defesa da qualidade de vida, engloba dentre as suas prioridades o Projeto de Educação Ambiental.

Capacitam-se professores através de cursos concebidos a partir do modelo de gestão do território onde vivem os alunos, tendo como referências básicas a memória, a cultura e o saber da população local. São parceiros do CEASB: a UNICEF, a Fundação Odebrecht, a Fundação Clemente Mariani e a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Educação.
O movimento de defesa do Parque está atualmente estruturado em torno do Projeto Memorial Pirajá, que defende a transformação do Parque São Bartolomeu em patrimônio da humanidade. 

Ester Gama

domingo, 18 de setembro de 2011


Parque da  Cidade
História
Antigamente, o território do parque pertencia a Manoel Dias da Silva, que deixou de herança para Joventino Pereira da Silva, e fazia parte da antiga Fazenda Pituba.
Em 21 de abril de 1919, foi lançada a Planta de Arruamento da "Cidade da Luz", projetada pelo engenheiro Teodoro Sampaio, nos terrenos da fazenda.
Nos anos 1970, Joventino Silva doou à Prefeitura a área do Parque, com cerca de 1,4 milhão m², por causa da urbanização que acontecia no bairro da Pituba. Então em 30 de outubrode 1973, foi criado através do Decreto Municipal nº 4.522 o Parque da Cidade Joventino Silva, que foi inaugurado somente em 1975, pelo então prefeito Clériston Andrade, durante o governo de Antônio Carlos Magalhães.
Depois de várias intervenções feitas pela Prefeitura Municipal do Salvador, em parceria com a Petrobrás, o Parque da Cidade foi completamente reurbanizado e entregue à população em12 de outubro de 2001, pelo prefeito Antônio Imbassahy, com as presenças do senador Antônio Carlos Magalhães e do governador César Borges.

Área Verde

Abrangendo mamíferos (destaque para os sagüis e sarigüês), aves, répteis (destaque para os lagartos) e anfíbios, e uma flora também, como a ipê roxopau-paraíbaoitisucupira, coqueirosdendezeirosjaqueirasmangueirassapotizeirosbromélias e orquídeas.
Conta com cerca de 720 mil  de área verde. É um local de preservação da mata atlânticavegetação original da costa brasileira, e também o único local da cidade em que há a transição da mata atlântica para as dunas, e, por isso, podem ser encontradas diversas espécies ornamentais e frutíferas. Sua topografia é acidentada e o solo é argiloso, além de haverpântanos. Possui uma fauna rica,
abrangendo mamíferos (destaque para os sagüis e sarigüês), avesrépteis (destaque para os lagartos) e anfíbios, e uma flora também, como a ipê roxopau-paraíbaoitisucupiracoqueirosdendezeiros
No parque há a presença da Polícia Florestal para fazer a segurança efetiva da vegetação.
Outros atrativos

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Impactos Ambientais causados pelo homem/Destruição da Mata Atlântica


A destruição da Mata Atlântica começou no início da colonização européia, com a extração do pau-brasil (Caesalpinia echinata) e continua até os dias atuais, principalmente pela pressão urbana

Das espécies vegetais, muitas correm risco de extinção por terem seu ecossistema reduzido, por serem retiradas da mata para comercialização ilegal ou por serem extraídas de forma irracional como ocorreu com o pau-brasil e atualmente ocorre com o palmito juçara (Euterpe edulis), entre muitas outras espécies.


Para a fauna, observa-se um número elevado de espécies ameaçadas de extinção, sendo a fragmentação deste ecossistema, uma das principais causas. A fragmentação do habitat de algumas espécies, principalmente de mamíferos de médio e grande porte, faz com que as populações remanescentes, em geral, estejam subdivididas e representadas por um número consideravelmente pequeno de indivíduos (Câmara, 1991).


Apesar de toda a destruição que o ecossistema vem sofrendo, aproximadamente 100 milhões de brasileiros dependem desta floresta para a produção de água, manutenção do equilíbrio climático e controle da erosão e enchentes. Em 1985, em Cubatão, no litoral do estado de São Paulo, devido à poluição intensa das indústrias da cidade (conhecida, no passado, como Vale da Morte) e às chuvas fortes do mês de fevereiro, houve um enorme deslizamento da Serra do Mar sobre esta cidade, gerando uma situação de calamidade pública. Comunidades tradicionais que habitam áreas costeiras, vem sendo "empurradas" para o interior ou para as grandes capitais por conta do avanço imobiliário nestas regiões.


 Principais agressões à Mata Atlântica:
Está sendo derrubada para:
Extração de madeira;
Moradia, construção de cidades;
Agricultura;
Industrialização, e conseqüentemente poluição;
Construção de rodovias
Além de derrubada sofre:
Pesca predatória em seus rios;
Turismo desordenado;
Comércio ilegal de plantas e animais nativos;
Exportação ilegal de material genético;
Fragmentação das áreas preservadas.




Parques Ambientais



Com a globalização e o aumento dos processos produtivos e exigências do mercado, o desmatamento e a utilização de matérias-primas vem sendo a válvula de escape para suprir as necessidades dos consumidores. Devido a essas ações, se criaram áreas de preservação ambiental para se obter resultados no desenvolvimento sustentável, Utilizar o meio ambiente sem compromete-lo para as futuras gerações. Além disso Parques Ambientais foram criados com intuito de manter um contato direto entre a sociedade e a natureza tornando-se assim uma atividade de lazer para muitas famílias em todo o Brasil. Entre os mais conhecidos, podemos citar o Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional do Iguaçu e a Serra Canastra além do Parque de Pituaçu Localizado em Salvador – Bahia.